talvez…

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Talvez…

Rimas soltas e
espalhadas na incerteza
de um poema surreal,
velhas dúvidas, vestidas de talvez,
devastando a harmonia
com indesejáveis sons.
Rimas soltas,
desenhos de incompreendidas intenções
a demonstrar, em finos traços, um pouco de tudo
e o tudo do nada que suga pensamentos.
Rimas soltas,
depositárias fiéis de recônditos segredos,
visões de um mundo fantástico
habitado apenas por oníricas visões.
Rimas soltas,
notas aleatórias na cacofonia da loucura,
sons acidentais e dissonantes
em alucinante e imprevisível concerto.
Rimas soltas,
inconcepto poema.

Sobre o autor

Antonio Naddeo

Há 68 anos, em 1950 surgia o ator, moldado até então pelas máquinas em uma indústria de cartonagem. Aos 16 anos passa a ser moldado pelo palco, pelos scripts e por uma incansável vontade de aprender.

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Por Antonio Naddeo

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Antonio Naddeo

Há 68 anos, em 1950 surgia o ator, moldado até então pelas máquinas em uma indústria de cartonagem. Aos 16 anos passa a ser moldado pelo palco, pelos scripts e por uma incansável vontade de aprender.