Caminhar sobre incertezas…
Abraçar frágeis esperanças.
Sentir que cada gesto paira estático
como instantâneo de sonho mal lembrado.
Despertar, olhar para o alto e descobrir:
“O abismo é um convite!”.
Entender a mensagem cósmica.
Assombrado, perceber a própria pequenez ante o infinito.
Encontrar tudo em um único ponto entre o ontem e o amanhã.
Ser o hoje, só o hoje, nada além do hoje,
no não tempo que,
entre um segundo e outro,
retém a eternidade.