Phobus, O Ministro Do Diabo

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Início de filmagem: 1964

Naquele tempo fazia-se necessário um certificado de que o filme fora aprovado para exibição, e a Censura Federal concedeu ao “Phobus…” o de número 57.209 exarado em 19.04.1971 estabelecendo a proibição para menores de 14 anos. E há também o Certificado de Filme Brasileiro 027 de 16.03.1971, emitido pelo Instituto Nacional do Cinema.

Embora eu não tenha certeza de que o filme tenha sido estreado há, no Site do Ministério da Cultura – Cinemateca Brasileira, a informação de estreia no Cine Alhambra em Divinópolis aos 10/10/1974

Síntese:

Por volta de 3.000 AC. uma seita do mal foi destruída e as vidas da princesa Íris e da rainha Aminofis foram suspensas. Phobus escapou à destruição, faz então um pacto com o demônio que o torna imortal. Ele sabia que suas noivas voltariam à vida em Belo Horizonte e vem esperar suas reencarnações.

Produção

Organização Cinematográfica Cineminas Ltda.

Produção: Irmãos Brescia

Argumento e roteiro: Ettore Brescia

Direção de fotografia: Celio Apolinário

Sonografia: Sebastião Oliveira

Trilha sonora: Arnaldo Brescia

Montagem

Montagem: José Silvino

Direção de arte

Cenografia: Arnaldo Bréscia

Música

Música: Irene Bréscia

Trilha musical: Arnaldo Brescia

Direção Geral: Luís Renato Brescia

(*1903 em Juiz de Fora – + 1988 em Belo Horizonte)

Os Bréscia (os filhos todos trabalhavam com o Luís Renato) escolheram como locação a Gruta de Maquiné em Lagoa Santa.

Elenco

Ator                             Personagem

Neide Giovanni                    Tânia

Glória Lopes                         (?)

Romarina Monteiro               Lucilia

Zelia Marinho                        Vilma

Ayrton Azevedo                    Alexandre

Antonio Naddeo                   Delegado

Oliveira Duarte                      Fernando

SILVA FILHO                       PHOBUS

Ivaldo Selva                          (?)

Jose Resende                     Padre

Cabe ressaltar: O papel de Phobus foi oferecido ao ator Ricardo Luiz. Não sei porque ele o recusou e o diretor Luis Renato Brescia convidou o então radio-ator Silva Filho

Todos os atores e atrizes eram de Minas Gerais e trabalhavam na TV Itacolomi. Muitos, como o Silva Filho, a Gloria Lopes e eu, trabalhavam como radio-atores na Radio Inconfidência.

Curiosidade:

Ao saltar sobre uma pedra, na gruta, durante uma cena de ação, a pedra, pontiaguda, rasgou os fundilhos de minhas calças e então, durante todas os takes seguintes, tivemos que cuidar para não aparecer o rasgado. Terminadas as filmagens daquela cena pudemos entregar o terno para a produção que, em face da economia a que todos estavamos obrigados, foi devidamente consturado e não substituído. Continuei com ele até o fim das filmagens. A economia de que falo era tanta que apenas as roupas de época foram feitas pela produção as outras eram dos próprios atores e o terno de que falo era meu. O cachê não cobriu o prejuízo, mas valeu a pena ter trabalhado naquele filme por tudo o que ele representava então e representa ainda.

Sobre o autor

Antonio Naddeo

Há 68 anos, em 1950 surgia o ator, moldado até então pelas máquinas em uma indústria de cartonagem. Aos 16 anos passa a ser moldado pelo palco, pelos scripts e por uma incansável vontade de aprender.

Por Antonio Naddeo

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Antonio Naddeo

Há 68 anos, em 1950 surgia o ator, moldado até então pelas máquinas em uma indústria de cartonagem. Aos 16 anos passa a ser moldado pelo palco, pelos scripts e por uma incansável vontade de aprender.